março 30, 2024

Eles fizeram o papão ...

Foram os partidos de esquerda e a imprensa portuguesa que fizeram o Chega crescer.

Em vez do ignorar deram-lhe palco e eles aproveitaram.

Ignorar o Chega é como silenciar uma nota dissonante de uma sinfonia. Ignorar o Chega é uma escolha consciente de não reconhecer a sua presença.

Às vezes, este ignorar é um mecanismo de defesa contra quem não é confiável e uma forma de proteger as acções políticas futuras, outras vezes é um ato de desdém ou rejeição direta,

No entanto a ignorância nem sempre é a melhor solução, pode deixar cicatrizes emocionais profundas e criar barreiras de comunicação difíceis de superar,

Às vezes, é mais sábio enfrentar os problemas de frente, em vez de deixá-los acumular sob o manto do silêncio.

Porém acredito que o Chega só irá decidir apoiar q.b. o governo da AD quando perceber que os seus votantes ficarão descontentes com este, normal, funcionamento de se dizer e desdizer constantemente.

Para mim este modo de funcionamento, é um paradoxo que revela a intenção do Chega só procurar o palco da imprensa e, a imprensa dá-lhe palco desde que ele ataque o PSD e o CDS.

No Chega, ainda não percebi, às vezes diz uma coisa e depois desdiz, não sei se por  mudança de opinião, influência externa ou simplesmente por querer o confronto.

Essa oscilação pode refletir indecisão, falta de sinceridade ou a natureza fluida das perceções e sentimentos do seu Líder.

No entanto, é importante reconhecer o impacto das palavras e ações, sem coerência e  honestidade política para poder construir uma relação saudável e autêntica com a AD.

Conheço e tenho vários amigos no Chega, eu sei, e todos sabem que não são "fascistas" correm atrás de palavras que ouvem sem as considerarem “ocas”, mas sim porque lhes dão esperança de algo vir a mudar.

Porém o Chega não é e, já o demonstrou, confiável e, isso é uma qualidade essencial quer num ser humano quer num partido político.

Ser digno de confiança, cumprir promessas, manter segredos e estar presente quando necessário é o que de melhor há em política e o “Chega” ainda não entendeu isso,

A confiabilidade é construída no tempo através de acções consistentes e, o episodio da eleição do Presidente da Assembleia da República, foi a mais pura desmonstração de que o “chega e o seu Líder não são confiáveis.

Se o Chegar quer levar para diante algumas das promessas que fez ao seu eleitorado, necessita da AD, pois que sem ela não tem os votos de mais ninguém, verdade que a AD também precisa dos votos do Chega, mas pode governar com a abstenção do PS e ignorar o Chega.

Se o Chega quer o melhor para Portugal, tem que se tornar confiável e falar com a AD de forma que esta governe Portugal.

Já este ano teremos eleições para o Parlamento Europeu, e já aí se verá os cartões amarelos a surgir.

Portugal já foi governado por governos minoritários do Ps e do PSD e CDS e as legislaturas foram até ao fim. Por que razão esta não irá ?

LM

Conselheiro Nacional do CDS

 

 


dezembro 22, 2023

"Os fins justificam os meios"


"Os fins justificam os meios" é uma famosa frase atribuída erroneamente a Nicolau Maquiavel, que significa que qualquer iniciativa é válida quando o objetivo é conquistar algo importante.

Não, não sou de acordo em que o CDS não concorra sozinho ás eleições legislativas e não, porque assim não vamos ficar a saber qual o peso político dos atuais dirigentes, nem as mais valias das suas ações neste período desde as últimas eleições.

Porém compreendo a estratégia dos fins justificarem os meios para voltar á Assembleia da República. Sim, o que nos interessa é voltar ao palco das decisões e marcar uma nova legislatura com a presença do CDS.

O CDS tem, aliás sempre teve bons quadros e isso por si aumenta a capacidade intelectual das listas em que venha a concorrer nestas legislativas.

O CDS e as suas ideias fazem falta a Portugal e á Assembleia da Républica. 

Nestas eleições acredito que todos os que estiveram contra e lutaram contra o CDS nas últimas eleições, agora como por magia voltam em busca da possibilidade de um “tachinho”, alguns já para estas legislativas e outros já a pensar nas autárquicas.

Quero “acreditar” que os atuais dirigentes não querem que o CDS seja um partido de distribuição de “tachos” mas sim um partido com capacidade de inclusão e de pensamento superior aos interesses pessoais.

O CDS faz falta a Portugal porque é um partido democrata cristão e liberalista que tem de se assumir como um partido de direita, que o é.

O CDS vai partir para estas eleições numa coligação de partidos que já tanto deram a Portugal quer no governo do país quer nas autarquias quer nas regiões. O CDS é um partido do arco da governabilidade que sempre foi responsável e prestou grandes serviços a Portugal e á democracia de que é fundador em Portugal.

A ideias e as propostas do CDS, sempre estiveram e estarão ao serviço dos portugueses.

O CDS vai voltar ao seu lugar no seio das decisões nacionais e, vai continuar ao lado dos portugueses.

Luis Montez

Conselheiro Nacional do CDS

agosto 21, 2022

Certamente, não é este o caminho.

 No regresso á escrita oito meses depois....

A narrativa, deputado europeu e presidente do CDS quer levar partido de volta ao parlamento, é irresistível, mas, para as televisões é formato barato que não vende. O protagonista não aparece, os ex-deputados, imagens antigas vindas do passado já pouco glorioso e todo o seu estado de espírito, preocupações e elucubrações é dado por outros partidos da oposição com direito de antena, terceiros; ele está subentendido atrás de ideias e propostas que ninguém conhece, ou melhor, que não chegam a ninguém. Não sabemos que ruas limítrofes, é o espaço da acção para levar a palavra aos cidadãos eleitores.

E a história avança como? Através de figurantes e personagens que fazem umas palestras internas com alguns militantes, mas, cujos resultados não chegam aos jornais nem aos cidadãos; e são eles que tem que contar a história e, esse é um dos charmes do formato da democracia e do passa palavra na “caça” ao voto.

O CDS neste formato é uma espécie de amigos de Alex só que o Alex não está morto, está escondido do povo, das suas romarias, das suas festas, das suas gentes e fala e defende algo que não chega a ninguém. Não tem uma bandeira, não tem uma ideia, não tem uma estratégia para atingir a meta do regresso ao parlamento. Enquanto isso o povo vai sendo crucificado com impostos, com incêndios, com corrupção, tudo aquilo contra o que o CDS sempre lutou e repudiou.

O homem na praça pública, hoje chamada de rede social, não descola nas sondagens nem cativa novos seguidores.

É difícil ser CDS nestes tempos em que o partido parece estar preventivamente preso de ideias e movimentos. Tudo o que o homem produziu de política nestes últimos cinco meses, foi peregrinações; peregrinações sem bandeiras nem estratégias, num país onde não há oposição nem ideias para Portugal.

Bem tem sido avisado, desde a partida, que uma coisa é política outra é amizade, mas não me parece que distinga uma coisa da outra, quando se rodeia dos amigos contra os adversários internos. Adversários não são inimigos, são eles que corrigem e dão “arreganho” para fazer mais e melhor. O que é patético e não ajuda ninguém, muito menos o CDS e o seu líder, é o abandono das estruturas, e dos autarcas, esses são o garante de haver quem faça campanha e leve a palavra da democracia cristã até aos mais pequenos lugares do nosso Portugal. Nem a política, nem o cidadão que procura, muito justamente, alternativas, consegue vê-la no CDS e no seu líder.

Mas, tudo pode mudar.

A amizade pode ser a coisa mais linda do mundo, mas, devoção e dever para com um partido que nos deu tanto e, respeito e reconhecimento por quem por ele também tanto lutou e luta, deve ser uma das prioridades de quem quer ser líder.

E ainda pode voltar a traz e dar um rumo e uma bandeira aos que acreditam que ainda é possível.

A liderança e a amizade é, como já disse, a coisa mais linda, que se transmite à população; mesmo com menos televisão, mas, com a defesa séria de bandeiras políticas que defendam os reais problemas que afetam os portugueses, tudo é possível. Cada visita a um concelho, a uma cidade, a uma aldeia, a uma romaria, contribui para aumentar a índice de confiança, do homem que quer liderar uma oposição moribunda, cada visita, cada reportagem conseguida, cada declaração sobre cabalas e conspirações aproxima-nos mais da população que tem que  ver em nós, confiança e alternativa credível, de que nos afastámos todos nas últimas legislativas, mais do CDS tem de ser alternativa.

Eu acredito que é possível. E vocês?

Luis Montez

Conselheiro Nacional do CDS

dezembro 22, 2021

Em Portugal cada um tem que viver como um português.

O que eu gostava que fosse uma bandeira Portuguesa:

Em Portugal cada um tem que viver como um português.

Qualquer minoria, que queira viver em Portugal não importa de onde venha, que queira morar, trabalhar e comer em Portugal, devera falar o português e devera respeitar as leis portuguesas.

Se preferirem a Lei do Sharia e viver de acordo com as regras muçulmanas devem ser aconselhados a ir viver para países onde essa seja a lei nacional.

Portugal não precisa de minorias muçulmanas. Se as minorias precisam de Portugal, nós não lhes podemos conceder privilégios especiais nem tentar mudar as nossas leis para as adaptar aos seus desejos, não importa a contestação contra a nossa pretensa 'discriminação.'

Nós não devemos tolerar faltas de respeito há cultura Portuguesa.

Deveríamos tirar conclusões dos suicídios na América, em Inglaterra, na Holanda e em França, se queremos sobreviver como nação.

Os costumes portugueses e as tradições não são compatíveis com a falta de cultura ou os costumes desses povos.

Quando os nossos políticos e a nossa assembleia da república pensar em criar leis novas, ela deverá considerar o interesse nacional português essencialmente e como as minorias não são portuguesas, não tem que levar em conta a sharia, (a lei dos muçulmanos).

O texto não é meu, foi adaptado a Portugal porque é deste modo que penso, o seu autor: " Foi ovacionado de pé durante cinco minutos pelos membros da Duma (parlamento) Russa ao aplaudirem este discurso de Vladimir Putin.

outubro 31, 2021

Provas-te o teu próprio veneno.

Não foste tu, Nuno Melo, que exigiste que o Congresso e as eleições internas, se realizassem em janeiro ou fevereiro de 2022, porque que não tinhas tempo para preparar a tua candidatura a Presidente do CDS?

Ora se o Sr Presidente da República convocar eleições para 16 de janeiro é importante que o CDS possa disputar as mesmas de forma organizada e o mais forte possível.

Agora o que não contavas era teres de provar o teu próprio veneno. Se tanto exigiste, aliás, em congresso, ao presidente do partido para que as eleições fossem adiadas para janeiro ou fevereiro, vens agora dizer que isso é mau para o CDS e que estas não deviam ser adiadas e deviam ser feitas em novembro.

Estás, pois, aprovar o teu próprio veneno. Acredito que ao veres que não vais poder decidir nada sobre a lista de candidatos a deputados do CDS para a próxima legislatura, estejas a ver os amigos e tu a perderem o emprego que têm tido há mais de 16 anos.

Sabes é esta tua maneira de pensar e dos teus amigos que nos reduziu aos 4,5%. Podes tu e outros saírem que a mim não me preocupa nada, eu próprio já sai e voltei a entrar e o CDS nunca acabou.

Estou cá desde o palácio dos congressos no Porto, lembras-te? Ou nessa altura ainda cá não militavas? Sabes, quando votámos contra a constituição eu já estava cá, tinhas tu 10 anos de idade.

Podes sair tu, o Adolfo, o Pires, a Assunção e outros como vós que nos colocaram na situação em que nos encontramos hoje porque queriam um partido unipessoal onde cada um de vocês tinha 10 cargos.

Já vi sair ilustres pessoas com Freitas do Amaral, Lucas Pires e outros partirem e o partido sempre cresceu depois deles e voltará a crescer depois de ti e do Francisco, mesmo, enquanto os militantes e simpatizantes tiverem uma palavra a dizer. Sim os militantes e simpatizantes que para vocês são uma “coisa” que vocês não respeitam, porque vocês estão muito acima.

Por mim ide-vos embora que não deixais saudades, porque quem quer bem ao CDS e quer um projeto de direita democrata cristã, forte não vem para a praça pública dizer as barbaridades que tu e os teus “apaziguados” tem dito todos os dias.

Perderam o congresso com a eleição do Francisco e, até hoje não lhe deram descanso.

Termino estas palavras para ti Nuno Melo, a lembrar-te que eu sou do tempo em que o teu amigo Pires de Lima convocava conselhos nacionais em menos de 24 horas.

Podes não morrer com o teu veneno, mas não ficas com muita saúde.

És, foste e serás sempre um líder adiado a quem não conheço uma ideia para Portugal.

Luis Montez

Militante do CDS desde 1975

 

fevereiro 09, 2021

Há muito afastado das “tricas” politicas mas, ainda acredito em Portugal e nos homens de bem.

Há muito afastado das “tricas” politicas mas, ainda acredito em Portugal e nos homens de bem.

Será Francisco Rodrigues dos Santos é um líder a prazo?

Não, desde que continue no caminho que acabou de traçar no Conselho Nacional e continue caminhando em frente, entrando no caminho das eleições autárquicas por ruas e casas bem coloridas. Desde que siga caminhando do lado direito da rua com as bandeiras que sempre foram as do CDS.

Francisco Rodrigues dos Santos tem que se seguir e dar voz á direita-social em todas as esquinas, dar voz á classe média bastante maltratada, dar voz aos reformados, dar voz aos agricultores, dar voz aos pescadores, aos feirantes, ás autoridades, etc. … Mas, sem demagogia nem frases feitas.

Francisco, tem que garantir mesmo a união de todo o CDS, incluindo os que espreitam uma oportunidade para o derrubar. Só com o CDS reunido Francisco conseguirá partir para um bom resultado nas eleições autárquicas.

Alguns arautos da desgraça dão o CDS por acabado e, outros até o querem unificado com outros partidos, mas, não. O CDS é um partido fundador da democracia com provas dadas ao longo dos anos e da governação. O CDS é Portugal, o CDS é aldeias, vilas, cidades é um partido de pessoas para as pessoas. O CDS saberá continuar com Francisco Rodrigues dos Santos e os outros que a ele se juntem e, continuará na defesa das populações mais necessitadas e desprotegidas do nosso país não esquecendo as classes média e alta.

O CDS irá levar a sua palavra as suas bandeiras e a sua experiência pelos caminhos de Portugal, onde encontrará pessoas, homens e mulheres que acreditam que é possível fazer melhor e que sabem que o CDS pode e vai fazer melhor. Pessoas que acreditam no CDS e que sabem que o CDS tem sempre uma palavra final na democracia.

Alguns podem até ter duvidas mas o CDS é um partido de lutas e de pessoas que leva a sua voz de esperança a cada canto de Portugal. O CDS com Francisco será a nova esperança de dias melhores nos nossos concelhos será a voz e o poder alternativo á destruição do emprego e das empresas, á destruição da economia do nosso país em geral e dos portugueses em particular.

SE Francisco Rodrigues dos Santos acreditar em Portugal e nos portugueses, esse não o vão abandonar. Por mim estou com ele e com ele Portugal tem futuro.

 

fevereiro 06, 2021

Eutanásia! Não obrigado.

 


Durante a pandemia, quando estão a morrer pessoas todos os dias o parlamento, quase em segredo, decide aprovar uma lei que legaliza a “eutanásia”, morte assistida, em Portugal.

Contradições a que estamos habituados com estes senhores que ocupam as cadeiras no poder parlamentar. 

Veja-se que na véspera desta decisão, aprovaram medidas de “apoio” ao combate á pandemia que nos assola em Portugal para tentar evitar as centenas de óbitos que acontecem diariamente.

Agora escondidos pelas notícias da pandemia, aprovam uma lei que não põe termo ao sofrimento, mas sim termo á vida humana.

Esta posição é mesmo uma falta de respeito para com aqueles que infetados com o “covid” lutam diariamente para pôr termo ao sofrimento da doença e não acabarem sem a vida.

Estando nós todos, pessoas e hospitais, com tantas dificuldades, discutir o tema “eutanásia” em desproveito de medidas reais de apoio ao SNS e aos portugueses, muitos com fome e sem emprego, demonstra o pensamento daqueles que não se preocupam com o ordenado mensal, porque está sempre garantido na conta bancária ao final do mês.

A vida não tem preço.  Os cuidados paliativos além de proporcionarem, às pessoas vulneráveis, a vontade de viver, são a única saída que consente a dignidade humana.

A “eutanásia” não contribui para acabar com nenhuma patologia, logo não pode nem deve ser uma competência médica.

Os médicos e os enfermeiros existem para salva vidas e, para tratar doenças sejam elas pandémicas ou virais, os médicos existem para tratar e prevenir doenças e aliviar o sofrimento dos enfermos de acordo com a deontologia médica.

Por isso sou contra a “EUTANÁSIA” e sim, sei o que é sofrer com doenças más.

maio 07, 2020

Todos viveram 10 pandemias ...


Parece que todos já viveram 10 pandemias. 
Eu vivo a primeira!
Num período de emergência nacional, com mais de 25.000 infetados e centenas de mortos, só as pessoas com profundos conhecimentos sobre saúde pública deveria prestar declarações para informar os cidadãos e não os desinformar.
Quanto às questões sobre a economia, deveria ser o mesmo.
Porem isso não acontece.
Basta de tantos “comentadores e paineleiros” sem escrúpulos e sem vergonha.
Os membros de antigos governos deveriam estar calados, não opinem nem escrevam a dizer o que o governo deve ou deve fazer, todos eles se hoje não governam é porque foram incompetentes, alguns até tentaram acabar com o Serviço Nacional de Saúde.
Ler o que diz ou escreve Poiares Maduro ou Maria Luís é um mau para a vista e para os ouvidos.
Então ouvir Marques Mendes, Gomes Ferreira ou Camilo Lourenço é ouvir “senhores” intelectualmente desonestos, e os principais responsáveis por populismos em Portugal.
Falam e escrevem do que não sabem, mentem e manipulam os mais desinformados.
Quem é Gomes Ferreira? O que sabe este senhor sobre saúde pública, para falar da quantidade de teste que devem ser feitos?
Agora, Miguel Cadilhe, Ricardo Arroja e Cotrim de Figueiredo deputado da Iniciativa Liberal, como vêm pedir dinheiro, crédito sem juros e garantias para crédito ao Estado Português?
Então não são todos liberais? Então os mercados não resolvem tudo?
São eles defensores de que o Estado não deve ter qualquer intervenção na actividade económica?
Pelos visto só são liberais só que lhes interessa e são afinal socialista ou sociais democratas no que lhes convém?
(… E onde estão os “empresários de sucesso” que passadas duas semanas do confinamento já pediam apoios e diziam ter as empresas à beira da falência. Como é possível?...)
E estes “empresários de sucesso” não têm vergonha de acenar e ameaçar com o desemprego os trabalhadores que os ajudaram a ganhar milhões? E continuam a fazer vidas não de acordo com empresários falidos, como querem aparentar aos trabalhadores
É preciso ganhar vergonha “na cara” e respeitar e ajudar quem realmente é e está necessitado e precisa de ajuda para não passar fome e ter uma vida digna.
Que a crise criada pelo “Covid” acabe de uma vez por todas com estes empresários oportunistas que procuram receber apoios do Estado para comprar carros novos e fazer férias paradisíacas e nada fazem pelo país-
Apoie, sim, o Estado os sectores económicos que são competitivos, criam riqueza e protegem os empregos.
Acredito que a crise vai fazer uma limpeza natural de paineleiros, de comentadores e de patrões e empresários HIPÓCRITAS.
Todos

outubro 23, 2019

E agora ? ... Cds.


Quem me conhece, sabe que fui durante anos, muitos anos militante, dirigente local, distrital e nacional do CDS, o primeiro partido fundado e legalizado em 1974.
O resultado nestas eleições legislativas veio fortalecer e dar razão às posições que sempre assumi e defendi dentro do CDS até á minha saída e mesmo após a desfiliação partidária. Uns preferiram manter-se dentro do partido para tentar mudar mentalidades, outros, como eu, decidiram não compactuar com esta forma de fazer política no CDS desde 2000.
O CDS é uma sociedade unipessoal. Sem militantes e sem bandeiras. O CDS caiu no sistema, unipessoal, de vários cargos para poucos. O CDS não soube aumentar a sua militância e base de implantação com a distribuição dos cargos partidários e de estado pelos seus militantes.
Optando por ter dirigentes com 4 e 5 cargos dentro e fora do partido, garantindo assim a unipessoalidade do partido.
Lembro-me até porque fui um dos organizadores da famosa “Campanha da Terra do CDS” aquela que foi uma das bandeiras do CDS os problemas da ruralidade e do mundo rural que, juntou milhares de pessoas e angariou milhares de militantes para o CDS.
O ganho do CDS enquanto partido unipessoal qual foi, para além de além das 36 câmaras que teve e dos 317 vereadores, hoje em 2017, tem 6 câmaras e 41 vereadores.
O CDS um partido, fundado no berço da democracia portuguesa, de matriz democrata cristã e ideologicamente de centro-direita, navega hoje em águas ideológicas desconhecidas dos poucos militantes que vão restando e tentando cerrar fileiras para evitar a queda inevitável que já se deu nestas eleições legislativas.
O CDS um partido que chegou a ter um grupo parlamentar de 46 deputados consegue, hoje, ter o pior resultado de sempre na história centrista desde 1987, seguindo aliás, também o já alcançado nas eleições europeias que também teve os piores resultados de todos os tempos.
Será deveras interessante verificar como se vai posicionar-se o CDS, entre os recentes eleitos, Iniciativa Liberal e o Chega, na minha opinião, eleição, conseguida com votos tradicionais do CDS que viram o CDS fugir da sua matriz ideológica sem metas nem rumo.
O CDS já esteve no passado em situação idêntica, mas, nesse passado teve em 1995 militantes e uma base eleitoral politizada que acreditava na sua matriz ideológica e na sua carta de princípios. Era um partido democrata-cristão com bandeiras nacionais e com grande apoio popular junto da agricultura.
E hoje, o que podemos esperar do CDS para se regenerar se continua com dirigentes apostados em continuar numa agenda pessoal e agarrados a lugares.
Se o CDS se libertar de estigmas de vaidade e curar um problema que tem criado ao longo dos anos que é o de convidar e colocar dentro de casa “trainees” que só afastam os mais antigos que nunca são chamados aos cargos nem á gestão. É preciso juntar “antigos” com os jovens que ainda militam na Juventude Centrista para que o CDS não comece a dar ainda mais sinais de desgaste e termine a sua função na democracia portuguesa. (20/10/19)

março 07, 2019

A propósito de uma reunião no Carvalhal


Já 15 meses passados da eleição autárquica com tantos estudos e levantamentos, quando este mandato acabar os nossos autarcas já são todos doutores.
Não podem os eleitos desculparem-se que não fazem obra por causa das dividas que os anteriores deixaram, quando se é candidato tem que se saber e estar preparado para as dividas que se vão receber. Diria que isto são desculpas de mau gestor.
Tudo isto a propósito de uma reunião na Freguesia do Carvalhal em que se esperava que o presidente da câmara e os seus pares viessem apresentar as suas propostas e as novas obras para a freguesia e afinal não trouxeram nada de novo.
Os 25 fregueses presentes na sua maioria pediram esclarecimentos para saber da resolução de problemas existentes, á sua porta, a resposta pronta foi a de que é necessário estudar o assunto para encontrar uma solução, algums dos problemas, segundo os habitantes já vêm do anterior mandato do PS, liderado por Carlos Serafim.
Às perguntas diretas de para quando o alcatroamento das estradas da Ramalheira/Vermelha, Salgueiro/Óbidos e Casal Cigano/Óbidos, foi respondido que a situação está em estudo.
A pergunta sobre a resolução do largo do Barrocalvo, a mesma resposta, está em estudo a situação e quando apresentada uma proposta de solução, a mesma resposta: está em estudo a situação.
Quanto ás inúmeras ruínas que grassam pela freguesia e pelo concelho, ai também estão a fazer o estudo e o levantamento para fazerem..., não disseram o quê.
Perguntas sobre o PDM foram “respondidas” com pouca ou nenhuma convicção, mas, ficámos todos a saber que o senhor presidente da câmara, diz que quer o futuro Hospital do Oeste no Bombarral, mas, por uma questão estratégica não defende o a instalação do mesmo no Bombarral abertamente por acha que a solução passa por serem os outros a propor esta solução. 
Estranha estratégia em que eu quero uma coisa, mas não digo a ninguém que a quero!
Conclusão a presidência, e seus assessores, não veio ao Carvalhal apresentar propostas, veio isso sim pedir aos habitantes que apresentem propostas e ajudem o executivo com propostas, que após, mais uma vez, estudo (se) possam executar.
Isto é sem margem de duvida o inverter do mandato autárquico, vir pedir aos fregueses que apresentem propostas e soluções para a sua terra, porque “nós” não as temos.
Isto não é mais do que a confirmação do que há muito digo este executivo não foi eleito por mérito e programa próprio, que não tem, mas por demérito da oposição.
Bombarral, está escrito na noite que ainda não é desta que vais ver o sol a brilhar.
Luis Montez, freguês e eleitor no Carvalhal.